14 de outubro de 2012

Ano com a Juventude


DIOCESE DE FOZ DO IGUAÇU

Projeto de Renovação Paroquial: “ANO COM A JUVENTUDE”


OBJETIVO
Para que a JMJ não seja um evento isolado em nosso ritmo pastoral gostaríamos de perceber em todas as paróquias de nossa Diocese este olhar preferencial não só afetivo, mas, principalmente, efetivo por nossa juventude. Por isso, apresentamos este subsídio que nos guiará ao longo desse ano no trabalho com a Juventude.
Este “Ano com a Juventude” iniciará com a celebração da 5ª Romaria Vocacional (21 de outubro de 2012) e encerrará com a celebração do Dia Nacional da Juventude (27 de outubro de 2013). Os dois grandes eventos nacionais do próximo ano – a Jornada Mundial da Juventude e a Campanha da Fraternidade – serão os momentos fortes desse ano.
Por isso assumimos como Diocese de Foz do Iguaçu – Bispos, padres, religiosos e religiosas, leigos e leigas e jovens – priorizar a juventude, principalmente na organização paroquial, como uma forma concreta de assumirmos nosso 12º Plano de Ação Evangelizadora e fazer acontecer a Renovação Paroquial.
Nosso Papa Bento XVI convidou a viver desde o próximo dia 11 de outubro até o dia 23 de novembro do próximo ano o “Ano da Fé”. Nossa Diocese assume essa proposta de forma muito concreta, justamente porque a JMJ tem como centro Jesus Cristo e a fé que abraçamos. A juventude é o seu destaque principal; mas é toda a Igreja que se movimenta e se beneficia deste momento de graça. Afinal de contas, apostar nos jovens é apostar na perene vitalidade da Igreja que é sempre chamada a ser criativa, ousada, bela, profética, agradável... e estes traços são próprios da juventude. A JMJ vem para fortalecer nossa caminhada de evangelização em seu meio e espera que nos desdobremos ao máximo para favorecer em todas as partes, principalmente em nossas Paróquias, uma verdadeira pastoral juvenil que acolha, organize e acompanhe a novidade. que somente os jovens têm e trazem, sob a ação divina.
 

JUSTIFICATIVA
Nossas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora dizem assim: “Atenção especial merecem os nossos jovens. A beleza da juventude e os inúmeros desafios para a plenitude de sua vida exigem urgentes iniciativas pastorais nas diversas instâncias de nossa ação evangelizadora” (81). A Igreja do Brasil, nas suas mais diversas formas, tem demonstrado um carinho muito grande pela juventude. Estamos vivendo numa época muito forte de opção efetiva eclesial pela juventude em nosso país. A CNBB vem investindo para que todos os jovens a ela confiados possam encontrar acolhida, espaços, orientação e motivação. Entre tantos sinais desta opção destacamos:
a)       o documento ‘Evangelização da Juventude – desafios e perspectivas pastorais’ aprovado em 2007 e dirigido a todas as expressões de trabalho juvenil;
b)       o incentivo para que se garanta espaço de unidade na instância diocesana criando o Setor Juventude;
c)       o site www.jovensconectados.org.br organizado em 2010 com jovens voluntários ligados às áreas da comunicação e vindos de vários cantos do país e expressões de trabalho juvenil;
d)      o pedido oficial feito ao papa em 2007 pela CNBB para que a Jornada Mundial da Juventude pudesse acontecer no Brasil;
e)       a organização da 1ª. Delegação Oficial da CNBB para uma JMJ (Madri) com mais de 500 jovens (2010-2011);
f)        o processo de organização para a JMJ Rio 2013;
g)       a criação da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude como fruto de um pedido explícito dos bispos referenciais regionais dos jovens;
h)       a organização da Coordenação de jovens de várias expressões, responsável pela pastoral juvenil no país;
i)         a aprovação da Campanha da Fraternidade de 2013 com o tema ‘Juventude’.

E não somente em nível nacional. Nossa Diocese em seu 11º Plano de Ação Evangelizadora destacou no ano de 2011 a Missão Popular Permanente direcionada aos adolescentes e jovens.
A Peregrinação da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora está semeando pelo Brasil afora um novo tempo, não só para a juventude, mas para a Igreja e – porque não dizer também! – para a sociedade na qual ela se encontra e vive. Sejamos criativos e ousados – como eles! – favorecendo-lhes espaços e calor humano em nossas comunidades. Às vezes os jovens só necessitam de um sinal para perceberem o grande amor de Deus. E este ‘sinal’ passa também pelo ‘seu’ e ‘meu’ coração para atingi-los e cativá-los.
Dom Eduardo Pinheiro da Silva, Bispo Auxiliar de Campo Grande e Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, lança uma pergunta: “Será que é ousadia de minha parte afirmar que se não acolhermos os jovens por opção consciente e princípio pastoral devemos fazê-lo por necessidade e sobrevivência?” (Campo Grande, 3 de fevereiro de 2012 – Carta aos Presbíteros do 14º. Encontro Nacional de Presbíteros)
 

MAIS ALGUMAS MOTIVAÇÕES
Cardeal Rilko, responsável do Pontifício Conselho para os Leigos, pudemos saborear suas palavras que nos convidavam a prestar atenção para o importante momento que estamos vivendo por ocasião da Jornada Mundial da Juventude no Brasil. Suas colocações vieram nos incentivar: “Cada JMJ deve se tornar um ponto de partida, um impulso para a Pastoral Juvenil. É um momento particular de evangelização e, ainda mais, de escuta desta nova geração que está chegando”.
D. Eduardo enfatiza que “é imprescindível um olhar de respeito a este novo que carrega tanto os perigos quanto as necessárias novidades para o progresso da humanidade e a melhoria de nosso trabalho pastoral. Consideramos os jovens como uma realidade teológica: Deus tem muito a dizer à Igreja e à Sociedade através deles. Ou assumimos uma postura mais aberta e acolhedora a eles ou corremos, rapidamente, o risco de não respondermos mais aos sinais dos tempos através de nosso testemunho de entrega vocacional e de serviço pastoral”. (Campo Grande, 3 de fevereiro de 2012 – Carta aos Presbíteros do 14º. Encontro Nacional de Presbíteros)
O que nossas Comunidades estão preparando, à luz da JMJ, para que cada adolescente e jovem receba a ajuda adequada para o seu discernimento vocacional? Nenhum deles deveria passar pelas nossas catequeses, encontros, grupos, organizações sem receber este auxílio que faz a diferença na sua realização pessoal, no dinamismo eclesial, na realidade social.
 

INDICAÇÕES PRÁTICAS

  1. Priorize a juventude, principalmente na organização paroquial, através de iniciativas para que ela se sinta mais amada e valorizada.
  2. Convidem os jovens para participarem de algumas instâncias de decisão paroquial/comunitária;
  3. organizem atividades segundo a cultura juvenil;
  4. estudem com eles os documentos da Igreja e as cartas dos papas que a eles se dirigem;
  5. sejam criativos em projetos que amadureçam o seu protagonismo eclesial;
  6. incentivem os demais adultos a valorizarem os jovens;
  7. promovam intensamente o crescimento do número de grupos de jovens;
  8. apoiem e orientem as diversas expressões que já trabalham com a evangelização da juventude;
  9. invistam em assessoria para o seu acompanhamento;
  10. motivem momentos de intensa espiritualidade e de exercício da lectio divina;
  11. revejam os encontros catequéticos tornando-os mais atraentes e envolventes;
  12. proporcionem experiências missionárias e voluntárias com os jovens;
  13. participem de suas iniciativas e de alguns momentos informais que lhe são caros. Há tanta coisa para se criar ou potencializar. Acima de tudo é necessário que eles se sintam amados.
  14. Sejamos criativos, organizando encontros, atividades, espaços, celebrações para eles e com eles. Acima de tudo, promovam e fortaleçam GRUPOS JUVENIS nas suas mais variadas formas;
  15. Estudem sobre o assunto com outras pessoas interessadas e observem a força que os mesmos têm na construção da vida dos jovens.
  16. Seguramente os GRUPOS são “a porta de entrada” da maioria deles para a vida cristã católica. O jeito informal e, ao mesmo tempo, organizado de um GRUPO JUVENIL cativa e envolve gradativamente as novas gerações. Sentindo-se contemplados em seu modo de pensar e fazer os jovens respondem com mais interesse e ardor a seus compromissos cristãos. A pedagogia dos GRUPOS atinge profundamente a vida deles, pois, uma vez bem organizados segundo suas medidas, se tornam espaço privilegiado de formação integral.
  17. Sua paróquia tem traços juvenis marcantes, abundantes, vibrantes? Já pensaram em aproveitar deste kairós para elaborar um Plano de Evangelização da juventude? É, isto mesmo! Algo que pudesse nortear para os próximos anos a organização paroquial da juventude, que vá além dos meros entretenimentos religiosos oferecidos aos jovens. Convoquem as expressões juvenis de suas comunidades e elaborem algo que, mesmo simples, possa nortear os cuidados deste, rosto de sua paróquia.
  18. E que tal começar isso fotografando o rosto jovem de sua paróquia? Que bonito seria a Comunidade poder passar este ano todo de preparação imediata à JMJ contemplando um grande e bem preparado painel com os rostos de seus jovens dos movimentos, pastorais da juventude, novas comunidades, congregações religiosas, crisma; indígenas, universitários, catequistas, grupos juvenis, etc. e até dos sem grupo. Motivem os jovens para esta atividade; envolvam os adultos.
  19. Marquemos este ano com algum sinal bem visível da bonita juventude que Deus envia para a beleza de nossas Comunidades eclesiais, afinal de contas “sem o rosto jovem a Igreja se apresentaria desfigurada!”

Todos são responsáveis por promover uma verdadeira ‘cultura vocacional’ em nossos ambientes. O apelo vocacional da JMJ nos questiona:
- nossa Catequese tem atraído as novas gerações para a reflexão vocacional?
- nossos jovens são apaixonados discípulos missionários de Jesus Cristo?
- como promovemos a vocação matrimonial na cultura juvenil atual?
- quantas vocações sacerdotais, religiosas e missionárias estão surgindo na paróquia?
- os jovens conhecem a vocação do/a leigo/a consagrado/a e da vida monástica?
Não nos esqueçamos: uma Comunidade que não suscita vocações para a continuidade de sua missão é estéril. Somos ou não somos fecundos em nossas palavras, atividades e testemunhos? Entre tantas propostas, desafiemos nossas Comunidades em suscitar, anualmente, ao menos uma vocação para a vida sacerdotal ou religiosa.
 

CONCLUSÃO
Acreditamos que eles são, acima de tudo, ‘o’ presente para nós. ‘Presente’ no sentido do hoje, do agora; como, também, no sentido da graça de Deus que, pelo seu Espírito, ‘faz novas todas as coisas’.
Todos sairão ganhando com esta opção preferencial efetiva pelos jovens: eles mesmos em seu processo de amadurecimento, a Igreja em sua constante busca para responder aos sinais dos tempos, a Sociedade em sua responsabilidade de garantir vida de qualidade a partir da força jovem.
Não vamos deixar passar este momento especial que Deus está concedendo a nossa Igreja... e a sua comunidade paroquial! Os jovens querem encontrar mais espaços e pessoas destinados a eles para que todo este dinamismo produzido neste tempo favorável possa se reverter em vida plena para todos.
 

1.      Equipe de coordenação
Pe. Sergio Bertotti
Pe. Fabio Augusto Welter
Pe. Ivanildo Gasparrini
Pe. Leandro Blasius
Frei Silvio Silveira
Pe. Dionísio Hülse


2.      Necessidades de organização para o regional
Referencial da Diocese: Pe. Fabio Augusto Welter
Assessor de Comunicação (responsável pelo hotsite) – Tiago da Cúria
 

3.      Objetivos da equipe diocesana
·         Organizar os eventos: envolver os jovens, paróquias e pastorais e acompanhar a preparação dos “delegados” para a JMJ.
·         Urgência: colocar a Diocese e as paróquias no clima da JMJ.
 

4.      Como será a preparação para a JMJ na nossa Diocese?
Teremos uma série de atividades e momentos fortes em nossa Diocese para preparar-nos:
1.      5ª Romaria Vocacional – 21 de outubro
2.      Encontro das “réplicas” da Cruz Peregrina da JMJ no dia 09 de dezembro na Romaria Diocesana de Nossa Senhora de Guadalupe.
3.      “Bote Fé” – Visita da Cruz Peregrina da JMJ no dia 05 de fevereiro
4.      Campanha da Fraternidade 2013 – abertura dia 13 de fevereiro
5.      Semana Missionária de 16 a 20 de julho
6.      JMJ Rio 2013 – 23 a 28 de julho
7.      Pós-Jornada
8.      DNJ 2013
 

5.      Como será a motivação para o tema e participação na JMJ?
a)      Réplica da Cruz Peregrina da JMJ 2013 entregue no dia da 5ª Romaria Vocacional que percorrerá as paróquias até o dia 09 de dezembro, dia da Romaria Diocesana de Nossa Senhora de Guadalupe, na qual os jovens irão trazer as três réplicas da Cruz e as juntarão em sinal de unidade de toda Diocese ao redor desse objetivo comum.
b)      Contagem regressiva nos grandes eventos da Diocese – nos grandes eventos, nas celebrações dominicais e no Calendário Diocesano.
c)      Panfletos e folderes
d)     Youcat – 3000 exemplares – que serão distribuídos na Semana Missionária
e)      Motivar a criação de grupos de jovens para preparar-se para a JMJ 2013 – as paróquias deverão apoiar prioritariamente os jovens que estão nos grupos de jovens. Por isso, incentivar a criação de novos grupos nas comunidades.
f)       Assumir no Ano da Fé essa proposta do Ano com a Juventude em todas as reuniões de CPP; é uma proposta de Renovação Paroquial.
g)      Acompanhar a organização das caravanas das paróquias e movimentos para a participação na JMJ;


6.      Como será organizada a participação da Diocese de Foz do Iguaçu na Jornada?
·         Deverão ser formados grupos de no máximo 50 pessoas.
·         Cada grupo deverá ter um responsável, que fará a inscrição no site da JMJ Rio 2013.
·         Alguma paróquia já está organizando ônibus?
·         Comunicar ao Centro de Pastoral o nome do Responsável e o nome da Caravana;
·         Cada paróquia é convidada a organizar um grupo. Se sozinha não tiver o número suficiente, organize-se com as paróquias vizinhas;
·         A Diocese não organizará nenhuma caravana. Apenas acompanhará o processo e ajudará na motivação.
 

7.      Semana Missionária – 16 a 20 de julho
·         A Diocese de Foz do Iguaçu assumiu acolher 1000 jovens
·         A responsabilidade da diocese é somente enquanto eles estiverem aqui
·         Será cobrada uma taxa dos jovens – 40 euros
·         Preparar: alojamento, catequeses, visitas e trabalhos, celebrações e lazer.
·         Organização – pela manhã: catequese; a tarde: visitas; noite: celebração e lazer
·         Preocupar-se com os tradutores e voluntários para os jovens que vierem

- paróquia providenciar a alimentação e o espaço (eles trazem tudo)
- hospedagem em um colégio ou salões paroquiais
- celebrações de todos em um dia
- reunir duas ou três paróquias para as catequeses
* As inscrições para nossa Diocese começarão a chegar a partir do dia 31 de outubro.

ESBOÇO DE PROGRAMAÇÃO
8:30h às 11:00h – Experiencia de Fé: Catequeses
14:30 às 17:00h – Experiencia de Solidariedade: Trabalhos práticos
19:00 às 21:00h – Experiencia cultural: Celebrações e apresentações culturais
 

8.      BOTE FÉ – 05 de fevereiro de 2013
(Proposta de organização)
16:00h – Acolhida da Cruz Peregrina em Céu Azul (Celebração com toda a Área III)
18:00h – Parada e celebração com a Cruz em Medianeira (Área II)
20:00h – Acolhida da Cruz em Foz do Iguaçu (Grande celebração na Catedral)
21:30h – Início da Vigília da Juventude (São 7 propostas no subsídio para jovens da JMJ 2013 – organizar os diversos grupos para que passemos a noite em vigília)
6:00h – Jovens rezando com Maria
7:00h – Missa do amanhecer
8:30h – Saída com a Cruz em carro aberto passando por locais que chamam a presença de Cristo: Casa Sagrada Família, Creches, presídios, hospitais, Escolas, Espaços Públicos até chegar na Paróquia São João Batista onde ela ficaria exposta para visitação)
14:00h – Missa de despedida e entrega para Diocese de Toledo

Nenhum comentário:

Postar um comentário